Quando se apaga a luz dos olhos
nao se corre mais atrás da presenca
nao há mais frio na barriga na iminência
nem dor na ausência
Quando se apaga a luz dos olhos
a voz nao mais afaga os ouvidos
na comunicacao, só ruídos
e um buraco engole a voz, só se ouvem grunhidos
e um muro separa os corpos, agora perdidos
Quando se apaga a luz dos olhos
só um grito lancinante pra acordar da dor de um pesadelo
porque um sopro nao adianta pra manter a brasa que fumega
tem que ter um vento impetuoso pra varrer o desespero
Ei! Quero voltar pro tempo em que um sorriso bastava pra mandar embora minha dor
terça-feira, 30 de junho de 2009
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