Liderei, na igreja que fiz parte, durante o ano de 2006, um grupo que trabalhava com projetos sociais (Bons tempos!!!). Marquei uma reunião com o grupo, em janeiro deste ano, para discutirmos o que faríamos no ano que chegava. Ninguém foi. Escrevi este texto especialmente para aquela reunião e, como não tivemos oportunidade, desde aquele dia, de nos encontrarmos, todos, novamente, nenhum deles leu o texto ainda. Quem sabe agora...
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
E Jack Bauer Chorou...
kkkkkkkkkkkkkkkk
Não consigo dormir sem assistir Jack Bauer (É assim que eu chamo o seriado “24 horas”). A mesma coisa acontecia com outro seriado: “Lost”. Fiquei viciado nestes programas, rapaz!
Comecei a refletir e comparar as atitudes dos heróis dos dois seriados. Jack Bauer, a meu ver, nunca hesita. Defende seu país (Os Estados Destrutivos da América) sem nunca medir as conseqüências, e, mesmo quando desobedece aos seus superiores quebrando rígidas hierarquias, Bauer, com seus tiros infalíveis, golpes certeiros, sempre a tomar inequivocamente decisões corretas sob a mais insuportável pressão (menos para ele!), arrebata a admiração de todos os seus companheiros e dos espectadores, estes sempre ávidos por encontrar alguém para admirar nesta terra onde os exemplos nativos são escondidos e a mente globalizada idolatra o importado. Mas, não é estranho? Jack Bauer nunca erra. Será que não tem dúvidas, nem medo? Nunca volta atrás? Não perde? Não falha, nem fracassa? Assistir um episódio deste seriado é como ouvir uma mensagem dos teólogos da prosperidade, com a diferença de que Bauer, pelo menos, entretém.
Mas o outro Jack, o médico de Lost, tem o mesmo nome, no entanto possui atitudes bem diferentes. Erra, duvida, tem medo, resiste à liderança fugindo das responsabilidades inerentes a esta posição. Volta atrás, perde, fracassa, falha, hesita. É humano! Não é uma máquina de decisões corretas pronta para preencher, automaticamente, as expectativas dos que o procuram. Sua liderança é natural, inata e magnetizadora, apesar de sua recorrente instabilidade e teimosia. Ele se sente como me sinto quando vem um grande desafio pela frente: Sua, pede ajuda, suplica a Deus pra tudo dar certo, faz o melhor possível para acertar, e, na maioria das vezes, acerta. E quando falha, levanta, dá as mãos a quem tem força pra ajudar e segue o caminho.
Tentaram, e ainda tentam, nos fazer como Jack Bauer. Não podemos falhar, errar. Pedir perdão é para os debilitados e chorar, para os fracos. O verbo perder nunca se conjuga. Os “mais que vencedores” não entendem que vencer é suportar com as forças dEle, a fonte de todas as forças, o ribombar das ondas e no meio do balanço do mar, sorrir. Descobri que a palavra sinceridade vem do costume dos escultores de aplicar cera em suas obras no intuito de esconderem as falhas. Sincero, sem cera. Muitos, quase todos, vivem numa eterna encenação sem um pingo de sinceridade. Usam muita cera. Vivem dentro de uma armadura escondendo a fragilidade que insiste em escapar pelas brechas da roupa de guerra tornando-se, recorrentemente, perceptível. A humanidade brota de nossos poros e corre como um rio em nossas veias e ainda que você finja, fazendo, pra isso, uma força descomunal, mais dia menos dia, esse rio vai desembocar no mar da realidade e a lágrima vai brotar da terra seca. Até Jack Bauer chorou, amigos! Com seu amigo morto nos braços. O Deus humano chorou ao ver o que a mesma morte fez com o seu também amigo. E você, qual Jack quer ser? Vai segurar as lágrimas sempre, até não dar mais para disfarçar ou vai se juntar ao time dos amigos de Lázaro, que não apreciam a cera e se apegam ao Grande Artífice de personalidades para terem os seus caráteres moldados de acordo como que é belo? Eu choro, Ele chorou, eu tenho medo, Ele pediu pra afastar o cálice, eu me irrito, Ele chutou as bancas dos vendilhões, eu sofro, Ele levou meu sofrimento, sinto-me sozinho, Ele foi abandonado pelos seus. Ele ressuscitou, e levou minha vida, meu coração e meu tudo junto com ele.
Até Jesus chorou, amigos! Sejamos nós quem realmente somos e só de estar na companhia do Escultor de sentimentos seremos como devemos ser.
Comecei a refletir e comparar as atitudes dos heróis dos dois seriados. Jack Bauer, a meu ver, nunca hesita. Defende seu país (Os Estados Destrutivos da América) sem nunca medir as conseqüências, e, mesmo quando desobedece aos seus superiores quebrando rígidas hierarquias, Bauer, com seus tiros infalíveis, golpes certeiros, sempre a tomar inequivocamente decisões corretas sob a mais insuportável pressão (menos para ele!), arrebata a admiração de todos os seus companheiros e dos espectadores, estes sempre ávidos por encontrar alguém para admirar nesta terra onde os exemplos nativos são escondidos e a mente globalizada idolatra o importado. Mas, não é estranho? Jack Bauer nunca erra. Será que não tem dúvidas, nem medo? Nunca volta atrás? Não perde? Não falha, nem fracassa? Assistir um episódio deste seriado é como ouvir uma mensagem dos teólogos da prosperidade, com a diferença de que Bauer, pelo menos, entretém.
Mas o outro Jack, o médico de Lost, tem o mesmo nome, no entanto possui atitudes bem diferentes. Erra, duvida, tem medo, resiste à liderança fugindo das responsabilidades inerentes a esta posição. Volta atrás, perde, fracassa, falha, hesita. É humano! Não é uma máquina de decisões corretas pronta para preencher, automaticamente, as expectativas dos que o procuram. Sua liderança é natural, inata e magnetizadora, apesar de sua recorrente instabilidade e teimosia. Ele se sente como me sinto quando vem um grande desafio pela frente: Sua, pede ajuda, suplica a Deus pra tudo dar certo, faz o melhor possível para acertar, e, na maioria das vezes, acerta. E quando falha, levanta, dá as mãos a quem tem força pra ajudar e segue o caminho.
Tentaram, e ainda tentam, nos fazer como Jack Bauer. Não podemos falhar, errar. Pedir perdão é para os debilitados e chorar, para os fracos. O verbo perder nunca se conjuga. Os “mais que vencedores” não entendem que vencer é suportar com as forças dEle, a fonte de todas as forças, o ribombar das ondas e no meio do balanço do mar, sorrir. Descobri que a palavra sinceridade vem do costume dos escultores de aplicar cera em suas obras no intuito de esconderem as falhas. Sincero, sem cera. Muitos, quase todos, vivem numa eterna encenação sem um pingo de sinceridade. Usam muita cera. Vivem dentro de uma armadura escondendo a fragilidade que insiste em escapar pelas brechas da roupa de guerra tornando-se, recorrentemente, perceptível. A humanidade brota de nossos poros e corre como um rio em nossas veias e ainda que você finja, fazendo, pra isso, uma força descomunal, mais dia menos dia, esse rio vai desembocar no mar da realidade e a lágrima vai brotar da terra seca. Até Jack Bauer chorou, amigos! Com seu amigo morto nos braços. O Deus humano chorou ao ver o que a mesma morte fez com o seu também amigo. E você, qual Jack quer ser? Vai segurar as lágrimas sempre, até não dar mais para disfarçar ou vai se juntar ao time dos amigos de Lázaro, que não apreciam a cera e se apegam ao Grande Artífice de personalidades para terem os seus caráteres moldados de acordo como que é belo? Eu choro, Ele chorou, eu tenho medo, Ele pediu pra afastar o cálice, eu me irrito, Ele chutou as bancas dos vendilhões, eu sofro, Ele levou meu sofrimento, sinto-me sozinho, Ele foi abandonado pelos seus. Ele ressuscitou, e levou minha vida, meu coração e meu tudo junto com ele.
Até Jesus chorou, amigos! Sejamos nós quem realmente somos e só de estar na companhia do Escultor de sentimentos seremos como devemos ser.