quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Meu amanhã

Ela é minha delicia
O meu adorno
Janela de retorno
Uma viagem sideral

Ela é minha festa
Meu requinte
A única ouvinte
Da minha radio nacional

Ela é minha sina
O meu cinema
A tela da minha cena
A cerca do meu quintal

Minha meta, minha metade
Minha seta, minha saudade
Minha diva, meu divã
Minha manha, meu amanhã

Ela é minha orgia
Meu quitute
Insaciável apetite
Numa ceia de natal

Ela é minha bela
Meu brinquedo
Minha certeza, meu medo
É meu céu e meu mal

Ela é o meu vício
E dependência
Incansável paciência
E o desfecho final

Minha meta, minha metade
Minha seta, minha saudade
Minha diva, meu divã
Minha manha, meu amanhã

Meu fá, minha fã
A massa e a maçã
Minha diva, meu divã
Minha manha, meu amanhã

Meu lá, minha lã
Minha paga, minha pagã
Meu velar, meu avelã
Amor em Roma, aroma de romã

O sal e o são
O que é certo, o que é sertão
Meu Tao, e meu tão...
Nau de Nassau, minha nação.

Lenine

4 comentários:

Gabriela Máxima disse...

sou eu? @@

Cleonardo Mauricio disse...

quem mais poderia ter a "incansável paciência"? Sim, é você. Você, meu vício de ver.

Gabriela Máxima disse...

a pseudo-pergunta teve um tom de afirmação. =)

Gabriela Máxima disse...

AHÁ, agora tenho meu nome nos comentários! Sou teu amanhã e sou fera tbm!