Por Ricardo Gondim
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Há quarenta anos tombava um dos personagens mais importantes da história. Uma bala assassina tirou Dr. Martin Luther King Junior deste mundo, com 39 anos de idade. Gente de sua envergadura, contudo, persistem; sua trajetória continua a inspirar mulheres e homens por todos os lados.
Plutarco, o hagiógrafo de Júlio César, conta que numa determinada campanha militar, entrou na barraca onde repousava o então general, que se tornaria no futuro o maior imperador de Roma. Plutarco surpreendeu Júlio César com uma biografia de Alexandre, o Grande. Intrigado por notar lágrimas rolando pela face de César, Plutarco perguntou a razão daquele pranto. Imaginou, talvez, que lamentasse a morte prematura do imperador da Macedônia - Alexandre morrera moço, 33 anos.
César respondeu: “Choro não por ele, mas por mim; com a minha idade Alexandre já havia conquistado o mundo e eu nada fiz ainda”. Hoje, no aniversário da morte do Dr. King, contei os meus anos; já vivi 15 anos a mais do que o herói negro e não sou digno de engraxar os seus sapatos.
Dr. King não temeu expor-se ao ódio dos abjetos; nunca se curvou perante estruturas preconceituosas que se alimentam dos esgotos da discriminação; jamais gaguejou enquanto pregava os valores mais nobres do Reino de Deus; não se limitou a defender orgânica ou corporativamente os afro-descendentes estadunidenses.
Prêmio Nobel da Paz, o Diamante Negro do século XX morreu abraçado à justiça; encarnando a beatitude do Sermão da Montanha: “Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça porque serão fartos”.
Compungido, reverencio a vida de Martin Luther King Junior. Ouço os sinos e sei que dobram não só por ele, mas por mim, por nós.
Plutarco, o hagiógrafo de Júlio César, conta que numa determinada campanha militar, entrou na barraca onde repousava o então general, que se tornaria no futuro o maior imperador de Roma. Plutarco surpreendeu Júlio César com uma biografia de Alexandre, o Grande. Intrigado por notar lágrimas rolando pela face de César, Plutarco perguntou a razão daquele pranto. Imaginou, talvez, que lamentasse a morte prematura do imperador da Macedônia - Alexandre morrera moço, 33 anos.
César respondeu: “Choro não por ele, mas por mim; com a minha idade Alexandre já havia conquistado o mundo e eu nada fiz ainda”. Hoje, no aniversário da morte do Dr. King, contei os meus anos; já vivi 15 anos a mais do que o herói negro e não sou digno de engraxar os seus sapatos.
Dr. King não temeu expor-se ao ódio dos abjetos; nunca se curvou perante estruturas preconceituosas que se alimentam dos esgotos da discriminação; jamais gaguejou enquanto pregava os valores mais nobres do Reino de Deus; não se limitou a defender orgânica ou corporativamente os afro-descendentes estadunidenses.
Prêmio Nobel da Paz, o Diamante Negro do século XX morreu abraçado à justiça; encarnando a beatitude do Sermão da Montanha: “Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça porque serão fartos”.
Compungido, reverencio a vida de Martin Luther King Junior. Ouço os sinos e sei que dobram não só por ele, mas por mim, por nós.
2 comentários:
futricando na internet achei tu por aqui =)
ótimas escolhas de textos, e os teus tb são ótimos =)
xêro!
gostasse foi? que massa :)
vou colocar tu aqui nos meus favoritos pra eu sempre vir futucar por aqui! haieuhaeiuheaiuae
abraçao!
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