É nesse momento, no silêncio que precede a partida, às vezes de alguns minutos, ou até segundos apenas, quando a consciência da partida toma corpo, onde a dor dói mais forte. É quando a cruel saudade encontra a casa ornamentada para fazer morada. Então, só há como sorrir quando lembro do teu sorriso. Só há como vencer o silêncio quando lembro do barulho que você faz (E que barulho!). “Quem te vê passar assim por mim não sabe o que é sofrer”, porque você passou, mas voltou logo. E agora, nesta casa, ficou um silêncio impreenchível que parece ser maior que o silêncio que precede a partida... O silêncio da ausência...
Escrito após Ana Júlia (minha sobrinha) viajar de volta a Belo Horizonte
Um comentário:
"É quando a cruel saudade encontra a casa ornamentada para fazer morada."
Que lindo! Ficou lindo isso! Deu até vontade de chorar, po...
Ainda mais sabendo que tu fez pra uma criança.
Ai, que tristeza! Quero chorar!
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